CENÁRIO EPIDEMILÓGICO DOS ÓBITOS INFANTIS POR VÍRUS DA HIMUNODEFICIÊNCIA HUMANA NO BRASIL ENTRE 2001 A 2021
Resumo
Introdução: A infecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV) é causada pelo lentivírus que tem capacidade de provocar a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Sua presença se dá em fluidos corporais, sêmen, sangue, amamentação e lubrificação vaginal. Suas principais formas de transmissão ocorrem por meio das relações sexuais desprotegidas, seringas contaminadas e por meio da transmissão vertical que ocorre de mãe para filho na hora do parto ou na hora da amamentação.
Objetivo: Descrever o cenário epidemiológico do vírus da imunodeficiência humana em crianças menores de 1 ano no Brasil entre 2001 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico observacional descritivo, de abordagem quantitativa, sobre os óbitos infantis por vírus da imunodeficiência humana Brasil entre 2001 e 2021, por meio da consulta de dados no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) disponibilizado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis foram categorizadas em: Óbitos (ano óbito, óbito relação ao parto, óbito investigado), infantis (faixa etária 2, sexo, cor/raça) e maternos
(escolaridade, idade, duração da gestação, tipo de parto). Resultados: As
notificações da afecção estudada variam de forma decrescente ao longo do período abordado, com perceptíveis oscilações e maior pico registrado em 2001, seguida de declínio. Os maiores percentuais de óbitos ocorram do 3° ao 6° mês de vida (52,46%), sexo masculino, brancos, procedentes de mulheres em sua maioria pardas, com 4 a 11 anos de escolaridade, entre 20 e 34 anos e gestações a termo.
Conclusão: Os óbitos em crianças menores de 1 ano por HIV entre o período de
2001 a 2021, pertenciam à faixa etária de 3 a 6 meses, masculino e brancos. As
genitoras apresentavam a faixa etária de 20 a 34 anos, com ensino fundamental a médio, e com duração de 37 a 41 semanas de gestação. Estudos específicos voltados a essa temática são de suma importância para averiguar as fragilidades e implementar novas ações preventivas do HIV e suas consequências.
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