SAÚDE REPRODUTIVA E PREVENÇÃO DE IST EM GRUPOS VULNERÁVEIS
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3151.2025v9n1p121-133
Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - UNIT - SERGIPE
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.
Resumo
A saúde reprodutiva, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um estado de bem-estar físico, mental e social relacionado ao sistema reprodutivo, abrangendo prevenção de doenças e autonomia reprodutiva. No Brasil, essa temática enfrenta tabus, especialmente devido à vulnerabilidade histórica associada ao gênero feminino. O Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), inclui o planejamento reprodutivo em suas políticas públicas. Este estudo, conduzido por estudantes de Medicina em Aracaju (SE), focou em mulheres de 23 a 56 anos assistidas pela ONG CrerSer, localizada na comunidade Aloque, no bairro Jabotiana. O objetivo foi abordar saúde reprodutiva e prevenção de ISTs em grupos vulneráveis, ressaltando a importância de estratégias integradas ao SUS para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. A metodologia incluiu capacitação teórica sobre métodos contraceptivos e higiene feminina, seguida de rodas de conversa com as participantes. Os resultados mostraram que apenas 20% utilizavam preservativos e 30% não usavam métodos contraceptivos, evidenciando lacunas na prevenção de ISTs. O estudo reforça a necessidade de ampliar a educação em saúde e o acesso a recursos, visando minimizar desigualdades e promover o bem-estar feminino.
