PERFIL DE COMPETÊNCIAS DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM UMA JOVEM UNIVERSIDADE: NOVOS PERFIS EM UMA TRADICIONAL BUROCRACIA?

Autores

  • Marta Lúcia da Silva Mestranda do Programa de Pós-graduação em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – Mestrado Profissional (MPGPPSS/UFRB). Bolsista de Mestrado da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB).
  • Edgilson Tavares de Araújo Doutor em Serviço Social pela Pontíficia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Bolsista de Produtividade em Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora do CNPq. Professor Adjunto da UFRB / Mestrado Profissional em Gestão de Políticas Públicas e Segurança Social / Mestrado em Ciências Sociais / Curso Superior em Tecnologia de Gestão Pública. Diretor de Extensão da Associação Nacional de Ensino e Pesquisa do Campo de Públicas (ANEPCP).
  • Lys Maria Vinhaes Dantas Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora Adjunta Gestão Pública / Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública. Líder do Grupo de Pesquisa CNPq – Organizações, gestão e políticas públicas (OrgPoP) UFRB.

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2018v6n3p103–118

Palavras-chave:

Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), Servidores Técnico-administrativo em Educação (STAE), Competências, Burocracia

Resumo

O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) possibilitou a expansão e interiorização do ensino superior no Brasil, trazendo propostas inclusivas e processos formativos menos tradicionais. Isso implicou no aumento significativo de concursos públicos para docentes e servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), com diferentes formações e perfis para atuarem em novas estruturas organizacionais das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), menos hierarquizadas, com forte atuação política, estilos próprios de gestão e burocracias em formação. Este estudo foi realizado num Centro de Ensino de uma IFES no interior do Nordeste, com 2.000 estudantes de graduação e pós-graduação, 124 professores e 42 TAEs. O objetivo foi identificar o perfil de competências individuais dos TAEs em detrimento das competências requeridas para os cargos que assumem, buscando compreender as demandas por formação e satisfação com o trabalho. Foi aplicado questionário composto por 122 questões distribuídas em seis dimensões de análise: perfil laboral, perfil socioeconômico, perfil de trajetória educacional, perfil de satisfação no trabalho, avaliação das condições de trabalho, competências existentes e a desenvolver. Usou-se o Google Forms obtendo uma amostra de 28 respondentes (65%). Os resultados são analisados por meio de análise descritiva simples e análise de conteúdo. Trata-se de servidores jovens com idade média de 35,4 anos, a maioria com ensino superior e pós-graduação em diferentes áreas; 67% autodeclarados pardos ou negros; em média de 3 a 6 anos de concursado. A maioria atua em cargos de gestão, porém, declaram pouco conhecimento específico sobre gestão, mais aptidões técnicas e poucas aptidões voltadas para relacionamentos e atendimento. As análises levam a refletir sobre os processos seletivos no serviço público, a formação da burocracia nas ditas novas estruturas universitárias e os impactos na gestão universitária.

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Publicado

2018-07-04

Como Citar

Silva, M. L. da, Araújo, E. T. de, & Dantas, L. M. V. (2018). PERFIL DE COMPETÊNCIAS DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM UMA JOVEM UNIVERSIDADE: NOVOS PERFIS EM UMA TRADICIONAL BUROCRACIA?. Interfaces Científicas - Direito, 6(3), 103–118. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2018v6n3p103–118

Edição

Seção

DOSSIÊ