UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA DE COMO A PESSOA ATÍPICA É REPARADA E RECEBIDA PELO MERCADO EMPREGABILÍSTICO
Resumo
Na certeza de que a inclusão é para todos, esta pesquisa buscou entender como esse processo ocorre a Pessoa com Deficiência – PcD, no mercado de trabalho. Como resposta e amparo teórico, foi necessária uma abordagem qualitativa, primeiro de cunho descritivo/explicativo de Declarações e Leis que legitimam o direito de igualdade às pessoas atípicas; depois exploratória/analítica em 13 artigos científicos, do ano de 2014 a 2019, brasileiros, que estudavam o tema. Como resultado é possível afirmar que há sim instituições/órgãos públicos, privados e filantrópicos que buscam profissionalizar a PcD para o exercício da cidadania nos ambientes mercadológicos. Pelos quais, também, três fatos relevantes foram evidenciados: 1) existem lacunas que impedem a PcD a sua real inclusão num emprego formal: a falta de escolaridade; a falta de profissionalismo; e por mais que um crime seja, “o tipo de deficiência”. 2) os empregadores não incluem por despreparo profissional e por falta de interesse social. 3) há uma dicotomia para incluir e formalizar o emprego: a) se a PcD faz parte e/ou vem de instituições que a preparem profissionalmente ou a indiquem, há um interesse maior da empresa para contratação, bem como em preparar a equipe que fará parte; b) quando a PcD procura por conta própria ser empregada a chance de permanecer no emprego e ser formalizado é bem menor. Diante disso, pode-se concluir que, por mais que politicamente a inclusão seja um direito ainda não se manifesta corretamente no mercado de trabalho.
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