CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO DOS BRASILEIROS NASCIDOS VIVOS COM TETRALOGIA DE FALLOT
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p109-123Publicado
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Resumo
Este estudo tem como objetivo identificar o cenário epidemiológico dos nascidos
vivos com tetralogia de Fallot no Brasil entre 2010 e 2020. Trata-se de um estudo
epidemiológico, observacional e descritivo, de abordagem quantitativa sobre os
nascidos vivos com tetralogia de Fallot, no Brasil, entre 2010 a 2020, por meio da
consulta ao Painel de Monitoramento de Malformações Congênitas, Deformidades e
Anomalias Cromossômicas (D180 e Q00-Q99) do Sistema de Informações sobre
nascidos vivos (SINASC), disponibilizado pelo Departamento de Análise
Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis (DAENT/SVS/MS), no
qual foi escolhido para estudo o indicador Q21.3. Constatou-se que as notificações
da patologia estudada variaram de forma crescente ao longo do tempo, alcançando
um pico em 2018 seguido de um declive no ano seguinte. Recém-nascidos
provenientes de gestantes entre 20 e 34 anos, que realizaram 7 ou mais consultas
de pré-natal a partir do primeiro trimestre, nascidos por cesariana, a termos, de peso
adequado, com índice Apgar normal no primeiro e quinto minuto,
predominantemente do sexo masculino e brancos, apresentaram maior ocorrência
para essa doença. A análise dos dados permitiu concluir que a ocorrência da
tetralogia de Fallot no Brasil está relacionada a fragilidades na implementação de
políticas públicas e seguimento de protocolos ministeriais. Desse modo, o estudo
permite elucidar a necessidade em realizar de estudos específicos a cerca do tema
desenvolver um planejamento para promover a prevenção de más formações
cardíacas como a tetralogia de Fallot no Brasil.