OFIDISMO EM MATO GROSSO ENTRE OS ANOS 2010 E 2015

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2018v6n3p29-40

Autores

  • Kaynara Delaix Zaqueo Pesquisadora do Centro de Estudo de Biomoléculas Aplicadas à Saúde - CEBio, Doutora em Biodiversidade pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM e Bióloga (Licenciada e Bacharel). Porto Velho – Rondônia, Brasil. e-mail: delaix@gmail.com, +55693219-6000. http://orcid.org/0000-0002-0150-8442
  • Kayena Delaix Zaqueo Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, Campus São Vicente, Centro de Referência de Jaciara, Pós-Doc em Biotecnologia pela FIOCRUZ, Doutora em Biodiversidade pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR e Bióloga (Licenciada e Bacharel). Jaciara – Mato Grosso, Brasil. e-mail: kayena.zaqueo@svc.ifmt.edu.br, +55653341-2187. http://orcid.org/0000-0002-1017-0076

Palavras-chave:

Epidemiologia, Acidentes Ofídicos, Doenças Negligenciadas

Publicado

2018-06-26

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Artigos

Resumo

Acidentes ofídicos são considerados como Condição Tropical Negligenciada. Por ano, cerca de 2,5 milhões de pessoas são acometidas, resultando em mais de 100 mil mortes/ano. Mesmo com elevado número de acidentes ofídicos, os órgãos de saúde não fornecem a devida atenção a esse problema. No Brasil, existem duas famílias de serpentes (Viperidae e Elapidae) responsáveis por acidentes de importância médica. E no Estado do Mato Grosso são registradas ocorrências dessas duas famílias. Foi realizada uma retrospectiva dos aspectos epidemiológicos dos acidentes ofídicos ocorridos no Mato Grosso, entre os anos de 2010 a 2015, que foram notificados na plataforma do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Em uma comparação com outros estados brasileiros, foi possível notar que a região Centro-Oeste possui menor incidência (64,94%) de ofidismo a cada 100 mil habitantes. A maioria dos acidentes ofídicos registrados para Mato Grosso, ocorreram nos primeiros semestres dos anos estudados, em indivíduos do sexo masculino (70,29%) e com pessoas com idades entre 20-59 anos (65,48%). Foram analisados 12.520 casos por acidentes ofídicos, 0,36% evoluíram para óbito, sendo 55,56% dos óbitos por serpentes do gênero Bothrops e 4,44% pelo gênero Crotalus. Os resultados estão em consonância com os demais estados brasileiros, no que tange à incidência, gravidade e número de pacientes com quadro evoluindo ao óbito. É preocupante a quantidade de informações ignoradas/em branco disponibilizada no banco de dados consultado.

Biografia do Autor

Kaynara Delaix Zaqueo, Pesquisadora do Centro de Estudo de Biomoléculas Aplicadas à Saúde - CEBio, Doutora em Biodiversidade pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM e Bióloga (Licenciada e Bacharel). Porto Velho – Rondônia, Brasil. e-mail: delaix@gmail.com, +55693219-6000.

É Graduada no curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário São Lucas e pesquisadora integrante do Centro de Estudo de Biomoléculas Aplicadas à Medicina CEBio. Doutora pelo Programa de Pós Graduação da Rede Bionorte - Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal, vinculada a Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Herpetologia. Durante a graduação atuou em projetos de pesquisa da área ambiental, zoológica e bioquímica. Trabalhou no Programa de Resgate de Fauna, durante a fase de Enchimento do reservatório do AHE Santo Antônio, no rio Madeira. Trabalhou como Chefe do Monitoramento da Qualidade Ambiental do município de Porto Velho.

Kayena Delaix Zaqueo, Professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – IFMT, Campus São Vicente, Centro de Referência de Jaciara, Pós-Doc em Biotecnologia pela FIOCRUZ, Doutora em Biodiversidade pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM, Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia – UNIR e Bióloga (Licenciada e Bacharel). Jaciara – Mato Grosso, Brasil. e-mail: kayena.zaqueo@svc.ifmt.edu.br, +55653341-2187.

Pós-Doutora em biotecnologia. Doutora pela Rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE (Universidade Federal do Amazonas - UFAM). Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia. Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela mesma Instituição. Professora DE - EBTT do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso. Integrante da Fundação Oswaldo Cruz Rondônia (FIOCRUZ-RO), do Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais de Rondônia (IPEPATRO) e Centro de Estudos de Biomoléculas Aplicadas à Saúde (CEBio). Foi professora substituta no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia (IFRO) no biênio 2014-16. Tem experiência como docente dos Ensinos: Médio, Técnico, Tecnólogo, Graduação e Pós-Graduação (Lato sensu e Stricto sensu). Atua nas áreas de Biologia, Zoologia, Biossegurança, Educação Ambiental e Bioquímica, com ênfase em isolamento e caracterização de proteínas de venenos animais (serpentes).

Como Citar

Zaqueo, K. D., & Zaqueo, K. D. (2018). OFIDISMO EM MATO GROSSO ENTRE OS ANOS 2010 E 2015. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 6(3), 29–40. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2018v6n3p29-40