CARACTERÍSTICAS CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICAS DOS CASOS DE ACIDENTES COM ESCORPIÕES NOS TERRITÓRIOS DE SERGIPE, BRASIL

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2019v8n1p43-60

Autores

  • Carlos Adriano de Oliveira Almeida Enfermeiro pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS; Mestre do Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju, SE.
  • Guilherme Mota Silva Enfermeiro pela Universidade Tiradentes – UNIT, SE; Doutorando do Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes – UNIT, Aracaju, SE.
  • Andressa Sales Coelho Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Viçosa; Docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Ambiente, Universidade Tiradentes UNIT, Aracaju, SE.

Palavras-chave:

Escorpiões, Sergipe, Epidemiologia.

Publicado

2019-12-10

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Edição

Seção

Artigos

Resumo

Este trabalho teve por objetivo identificar as características clínico-epidemiológicas dos casos de acidentes com escorpiões no estado de Sergipe. Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo utilizando uma abordagem quantitativa baseada em dados secundários de registros relacionados à envenenação de escorpião do Sistema de Informação sobre Doenças Notificáveis (SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação) de 2004 a 2014. Foram notificados, no período proposto, 5.133 casos de acidentes por escorpião. Destes, ocorreram quatro óbitos no período estudado, sendo 75% deles em crianças e adolescentes; a faixa etária mais acometida em Sergipe foi entre 20 e 29 anos 10.3% e constatou-se que o sexo feminino foi o mais acometido com 57.1%. Quanto aos dados clínico-epidemiológicos tiveram como localização anatômico do corpo mais atingida, membros inferiores 37.10%. Já na classificação de gravidade dos casos, encontrou-se a maioria foram diagnosticados clinicamente como leves 84,4%. Em relação a busca pelo atendimento médico após os acidentes escorpiônicos, 56 % das vítimas buscaram o atendimento em até 3 horas, com diferenças significativas na distribuição entre os territórios (p <0,0001). As manifestações locais mais frequentes nos casos de acidentes no período estudado foram dor, edema e eritema. Além disso, as manifestações sistêmicas mais frequentes foram as vagais, hemorrágicas e miolíticas com diferenças significativas na distribuição entre os territórios (P < 0,05). Diante deste cenário é necessário programar estratégias de educação em saúde capazes de controlar ou reduzir os fatores de risco de acidentes escorpiônicos da população.

Como Citar

Almeida, C. A. de O., Silva, G. M., & Coelho, A. S. (2019). CARACTERÍSTICAS CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICAS DOS CASOS DE ACIDENTES COM ESCORPIÕES NOS TERRITÓRIOS DE SERGIPE, BRASIL. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 8(1), 43–60. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2019v8n1p43-60