Câncer Pediátrico: sobrevida em Sergipe-Brasil, 1980-2004
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2014v2n2p09-20Palavras-chave:
sobrevida, câncer, crianças, adolescentes.Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm permissão e são estimulados a distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar aumento o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Resumo
O câncer pediátrico é a segunda causa de morte em crianças e adolescentes. As taxas de sobrevida são indicadores importantes para o conhecimento da qualidade dos cuidados oferecidos a essa população.
Objetivos: analisar a sobrevida de pacientes de zero a 19 anos portadores de neoplasias malignas, acompanhados em dois serviços hospitalares de oncologia de Aracaju, Sergipe.
Método: estudo descritivo, realizado com informações dos registros hospitalares dos Serviços de Oncologia Pediátrica de Aracaju e do Sistema de Mortalidade do Estado de Sergipe. Selecionados 1203 casos entre 1980 a 2004. As taxas de sobrevidas foram estimadas através do método de Kaplan Meier.
Resultados: a sobrevida global estimada em cinco anos dos pacientes estudados foi de 46,4%. Os pacientes portadores de neoplasias epiteliais, nas neoplasias germinativas, trofoblásticas e gonadais e neoplasias do sistema nervoso central, apresentaram as maiores taxas de sobrevidas. Os pacientes com sarcomas de partes moles e leucemias apresentaram as menores taxas. A comparação das sobrevidas nos dois serviços incluídos mostrou diferenças significativas.
As taxas de sobrevida aumentaram progressivamente de 35,9% no período de 1980-1984 para 54,7% no período de 1995-1999 e caiu para 50,6% no período de 2000-2004.
Conclusões: de maneira geral, ao longo dos anos observou-se melhora significativa nas taxas de sobrevida, embora tenha havido um decréscimo no último período estudado.