DEZ ANOS DA LEI Nº 11.108/2005: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Autors/ores

  • MAX OLIVEIRA MENEZES Universidade Tiradentes
  • Karla Thayse de Aquino Santos UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • Larissa Rayanne Rabelo Lima UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • LOURIVÂNIA OLIVEIRA MELO PRADO UNIVERSIDADE TIRADENTES
  • KEYLA BESSA PINTO UNIVERSIDADE TIRADENTES

Paraules clau:

Parto humanizado, enfermagem obstétrica, acompanhantes de pacientes.

Resum

A reinserção do acompanhante no processo de parturição começou desde a institucionalização do parto, o que levou ao afastamento da mulher do seu ambiente  familiar, sendo fortalecido pelo pressuposto de que mesmo a parturiente estando assistida por vários profissionais, sente-se desprovida de seu contexto familiar e social. Em 2005 foi decretada a Lei nº 11.108, que assegura às mulheres o direito à presença de acompanhante durante o processo gravídico-puerperal em hospitais públicos e conveniados pelo Sistema Único de Saúde. O estudo teve por objetivo identificar os desafios da Lei nº 11.108/2005 ao longo dos dez anos de vigência e perspectivas futuras. Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, com abordagem qualitativa, de caráter exploratório, descritivo e documental, abrangendo o período de 2005 a 2015. O levantamento bibliográfico foi realizado no LILACS (Literatura Latino - Americana em Ciências de Saúde), SCIELO (Biblioteca Científica Eletrônica Virtual) e PUBMED (Publicações Médicas). Os 26 artigos analisados, permitiram evidenciar o predomínio de estudos que destacam os diversos desafios encontrados para inserção e efetivação da referida lei, dessa maneira apresenta-se de forma sublime possíveis perspectivas para o desenvolvimento desta, as quais irão contribuir para o fortalecimento da assistência humanizada ao parto, sobretudo a assistência de enfermagem.

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Biografies de l'autor/a

MAX OLIVEIRA MENEZES, Universidade Tiradentes

GRADUADO EM ENFERMAGEM PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES. ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM EM TERAPIA INTENSIVA. PÓS-GRADUANDO EM ENFERMAGEM GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA. MESTRANDO EM ENFERMAGEM PELA UFS. POSSUI EXPERIÊNCIA COMO DOCENTE EM ENSINO SUPERIOR NAS DISCIPLINAS ENFERMAGEM CIRÚRGICA E MÉDICA, ENFERMAGEM OBSTÉTRICA E NEONATOLÓGICA. ATUANTE NA ÁREA DE ENFERMAGEM HOSPITALAR E SAÚDE PÚBLICA.

Karla Thayse de Aquino Santos, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ENFERMEIRA GRADUADA PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES.

Larissa Rayanne Rabelo Lima, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ENFERMEIRA GRADUADA PELA UNIVERSIDADE TIRADENTES.

LOURIVÂNIA OLIVEIRA MELO PRADO, UNIVERSIDADE TIRADENTES

ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. DOCENTE DA UNIVERSIDADE TIRADENTES.

KEYLA BESSA PINTO, UNIVERSIDADE TIRADENTES

Pós graduada em Ginecologia e Obstetrícia, enfermeira assistencial do Instituto de Promoção e Assistência à saúde do Servidor Público do Estado de Sergipe - IPES e na preceptoria da Universidade Tiradentes - UNIT , atuando principalmente nos seguintes temas: saúde da mulher/obstetrícia, epidemiologia, urgência e emergência e saúde pública.

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Publicades

2017-04-04

Com citar

MENEZES, M. O., Santos, K. T. de A., Lima, L. R. R., MELO PRADO, L. O., & PINTO, K. B. (2017). DEZ ANOS DA LEI Nº 11.108/2005: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 4(1), 25. Retrieved from https://periodicosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/cadernobiologicas/article/view/3439

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