PERFIL DE ÓBITOS POR SEPTICEMIA NO ESTADO DE SERGIPE EM 2015

Auteurs

  • Tainara Alves dos Santos Universidade Tiradentes
  • Simonize Santos Lima Universidade Tiradentes
  • Izaura Gabriela Oliveira Santos Universidade Tiradentes
  • Jadson Nilo Pereira dos Santos Universidade Tiradentes
  • Felipe Souza Nery Universidade Tiradentes

Trefwoorden:

mortalidade, sepse, Unidade de Terapia Intensiva

Samenvatting

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é o setor destinado ao atendimento de pacientes graves que demandam assistência multiprofissional. Nos EUA, em 2010, estimou-se a incidência de internação hospitalar nas UTIs desencadeadas por sepse entre 2% a 11%, sendo considerada um importante causa não cardiológica de morte com elevadas taxas de letalidade. O objetivo da pesquisa é avaliar o perfil de óbito relacionadas à sepse no estado de Sergipe, em 2015. Trata-se de uma pesquisa descritiva e quantitativa, com uso de dados secundários levantados no DATASUS. Foram analisadas todas as declarações de óbitos que tiveram como causa direta de morte (linha A da declaração) a septicemia, classificada no código A41 da CID-10ª. Os resultados revelaram que em 2015, em Sergipe, houve 13.454 óbitos por todas as causas. Destes, 13,2% (1.779) tiveram como causa direta da morte a septicemia, mostrando-se como um importante desfecho na cadeia de eventos que precede o óbito. Notou-se uma média de idade de 68 anos (IC95% 67,1 – 69,0), variando de 0 a 109 anos, incidindo principalmente em negros, sem distinção de sexo. Esses achados enfatizam a necessidade de implementar protocolo de manejo de sepse, com o intuito de evitar o agravamento e o óbito em UTI.

Downloads

Download data is not yet available.

Biografieën auteurs

Tainara Alves dos Santos, Universidade Tiradentes

Discente do curso de Enfermagem Universidade Tiradentes

Simonize Santos Lima, Universidade Tiradentes

Discente do curso de Enfermagem Universidade Tiradentes

Izaura Gabriela Oliveira Santos, Universidade Tiradentes

Discente do curso de Enfermagem Universidade Tiradentes

Jadson Nilo Pereira dos Santos, Universidade Tiradentes

Discente do curso de Enfermagem Universidade Tiradentes

Felipe Souza Nery, Universidade Tiradentes

Enfermeiro (UEFS), Mestre em Saúde Coletiva( UEFS) e Doutorando em Epidemiologia da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, Docente de Enfermagem da Universidade Tiradentes

Referenties

ANGUS, D. C.; VAN DER POLL, T. Severe sepsis and septic shock. N Engl J Med., v. 369, n. 2, p. 840-51, 2013.

BRITO, E.S. et al. A hipertensão arterial sistêmica como fator de risco ao acidente vascular encefálico (AVE). Journal of the Health Sciences Institute (JHSI), v. 29, n. 4, p. 265-8, 2011.

CHABOYER, W. et al. Predictors of adverse events in patients after discharge from the intensive care unit. Am J Crit Care., v. 17, n. 3, p. 255-63, 2008.

DIAMENT et al. Diretrizes para tratamento da sepse grave/choque séptico: abordagem do agente infeccioso controle do foco infeccioso e tratamento antimicrobiano. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo. v. 23, n. 2, abr. 2011.

FERREIRA, R. G. S; NASCIMENTO, J. L. Intervenções de enfermagem na sepse: saber e cuidar na sistematização assistencial. Revista saúde e desenvolvimento, v. 6, n. 3, p 46-55, jan. 2014.

FREITAS, E. R. F. S. Perfil e gravidade dos pacientes das unidades de terapia intensiva: aplicação prospectiva do escore APACHE II. Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, v. 18, n. 3, p. 317-23, maio/jun. 2010.

INSTITUTO LATINO AMERICANO PARA ESTUDOS DA SEPSE, ILAS Sepse: um problema de saúde pública, 2015. Disponível em:<http://www.ilas.org.br/assets/arquivos/upload/Livro-ILAS(Sepse-CFM-ILAS).pdf >. Acesso em: 06 de out. 2017.

JUNCAL, V. R. et al. Impacto clínico do diagnóstico de sepse à admissão em UTI de um hospital privado em Salvador, Bahia. J Bras Pneumol., v. 37, n. 1, p. 85-92, 2011.

KOURY, J. C. et al. Características da população com sepse em unidade de terapia intensiva de hospital terciário e privado da cidade do Recife. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p. 52-8, 2006.

LORENZINI, E. et al. Prevenção e controle de infecção em unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Gaúcha Enfermagem, Rio Grande do Sul, v. 34, n. 4, p. 107-13, 2013.

MANGUETI, M. G. et al. Infecção urinaria em unidade de terapia intensiva: um indicador para o processo de prevenção. REVRENE, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 632-8, 2012.

MARTINS FILHO, E. D. et al. Perfil epidemiológico e clínico de pacientes admitidas com diagnóstico de sepse puerperal de origem pélvica em uma UTI obstétrica no Nordeste do Brasil. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil, v. 10, n. 4, out./dez. 2010.

MOURA, M. J. et al. Diagnóstico de sepse em pacientes após internação em unidade de terapia intensiva. Arquivos de Ciência da Saúde, v. 24, n. 3, p. 55-60, jul./set. 2017.

MEDEIROS, L. M. et al. Modelo preditivo para diagnostico da sepse em unidades de terapia intensiva. Tempus Actas Saúde Coletiva, v. 10, n. 2, 143-65, 2016.

PEDRO, T. C. S. et al. Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes admitidos em terapia intensiva. Etiologia e fatores prognósticos da sepse em crianças e adolescentes. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 27, n. 3, p. 240-6, 2015.

SALES, J. H. R. et al. Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 18, p. 9-17, 2006.

SANTOS, A. M. et al. Sepse em adultos na unidade de terapia intensiva: características clínicas. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas, Santa Casa São Paulo, v. 61, p. 3-7, 2016.

SILVA, E. et al. Prevalência e desfechos clínicos de infecções em UTIs brasileiras: subanálise do estudo EPIC II. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 24, n. 2, p. 143-50, 2012.

ZANOO, F. et al. Sepse na Unidade de Terapia Intensiva: Etiologias, Fatores Prognósticos e Mortalidade. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 20, n. 2, abr./jun. 2008.

Gepubliceerd

2018-10-17

Citeerhulp

Santos, T. A. dos, Lima, S. S., Santos, I. G. O., Santos, J. N. P. dos, & Nery, F. S. (2018). PERFIL DE ÓBITOS POR SEPTICEMIA NO ESTADO DE SERGIPE EM 2015. Caderno De Graduação - Ciências Biológicas E Da Saúde - UNIT - SERGIPE, 5(1), 117. Geraadpleegd van https://periodicosgrupotiradentes.emnuvens.com.br/cadernobiologicas/article/view/5332

Nummer

Sectie

Artigos