AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE BIOLÓGICA DO LAPACHOL EXTRAÍDO DA Tabebuia avellanedae: UMA REVISÃO
Resumo
A Tabebuia avellanedae popularmente conhecida como ipê roxo, apresenta um composto de muito interesse nos últimos anos o lapachol e seus derivados, por sua diversidade de atividade biológica como anticâncer, antimicrobiana, anti-inflamatório. O objetivo deste trabalho é fornecer um panorama geral da origem da extração do lapachol e seus derivados encontrado na T. avellanedae e principais atividade biológicas e seu potencial farmacológico. Trata-se de revisão bibliográfica de caráter descritivo e documental, a partir das bases de dados PubMed, Scielo, Science Direct e Google acadêmico, entre os anos de 2011 a 2021. Os descritores utilizados foram: Tabebuia avellanedae, Naftoquinona, Lapachol, Atividade Biológica, Planta Medicinal. Levantando-se 80 publicações, com uma redução para 13 após os critérios de inclusão e exclusão pactuados. Os estudos apresentaram evidências do efeito do lapachol e β-lapachol principalmente no tratamento de câncer com a interrupção de proliferação de células metastáticas e gerando apoptose. Também foram encontradas evidências para atividade antileishmania, antimicrobiana, anti-helmíntica apresentando assim, concentrações mínimas favoráveis para a utilização no tratamento e para a artrite reumatoide apresentou uma atividade imunossupressora e relatos sobre β-lapachol e α-lapachol na cicatrização de feridas. Seu potencial biológico é derivado das naftoquinonas através do estresse oxidativo e atividade redox. Portanto, é de extrema importância estudos para evidenciar a atividade biológica do lapachol e seus derivados para garantir a segurança no seu consumo, e quando necessário fazer modificações para que assim possa melhorar seu efeito.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Oferece acesso livre e imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico contribui para a democratização do saber. Assume-se que, ao submeter os originais os autores cedem os direitos de publicação para a revista. O autor(a) reconhece esta como detentor(a) do direito autoral e ele autoriza seu livre uso pelos leitores, podendo ser, além de lido, baixado, copiado, distribuído e impresso, desde quando citada a fonte.