O USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS UTILIZADO COMO TERAPIA COMPLEMENTAR NO TRATAMENTO DA CANDIDÍASE: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Resumo
É crescente o número de infecções ginecológicas sendo um relevante problema na saúde íntima da mulher. Dentre estas infecções, destaca-se a candidíase vulvovaginal (CVV). A espécie com maior prevalência relacionada à CVV é a Candida albicans. Com a grande recorrência e resistência de casos envolvendo o fungo Candida sp., o tratamento alternativo com a utilização de óleos essenciais (OEs) tem se destacado por sua alta eficácia e baixa toxicidade. Desta forma, o presente estudo tem por objetivo, realizar um levantamento na literatura sobre os óleos essenciais com potencial antifúngico, frente à Candida albicans, avaliando possíveis métodos complementares no tratamento da candidíase vulvovaginal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter descritivo e documental, a partir das bases de dados Scielo, PubMed e ScienceDirect, no período de 2018 a 2022, a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) em português e inglês: Candida albicans, Candidíase Vulvovaginal, óleos voláteis, Infecções Fúngicas, Antifúngicos. Estudos demonstraram um potencial antifúngico dos OEs frente à C. albicans, dentre eles destaca-se o OE de Melaleuca alternifolia, que apresenta em sua composição monoterpenos que deixam a membrana plasmática do microrganismo instável, Origanum vulgare que apresenta vários compostos que impedem o crescimento da levedura, Cymbopogon nardus que contém a presença de monoterpenos na sua composição com uma melhora significativa no controle de infecções fúngicas e o Cuminum cyminum que inibe o crescimento da levedura através da ação da enzima pectinase. A partir destes estudos, concluímos que os OEs estudados apresentam uma eficácia contra a C. albicans e podem ser utilizados no tratamento alternativo da CVV, pois possui um efeito terapêutico desejado e não apresentam efeitos tóxicos comparados aos medicamentos do tratamento convencional.
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