ANÁLISE DO RESÍDUO DE BORRACHA COMO REFORÇO DE SOLO
Resumen
A estabilização do solo se tornou frequente nos últimos anos, pois melhora as propriedades dos solos, quando estes não satisfazem as exigências do projeto. Assim, os estudiosos recorrem às novas técnicas de estabilização, tais como a mecânica com adição de materiais. Dentre esses materiais, encontra-se a borracha proveniente de pneus, sendo bastante utilizada pela indústria automobilística. Esse polímero, após sua vida útil, torna-se um material inservível e com isso há uma preocupação com seu descarte. Desta forma, fomos incentivados a realizar aproveitamento desse material para o reforço do solo, pelo simples fato de ser renovável como resíduo. O principal objetivo é analisar o comportamento mecânico de um solo arenoso com adição desse resíduo em diferentes proporções (5%, 10% e 15%). Para analisar esse solo natural, serão realizados ensaios como: granulometria, limites de Atterberg, compactação, índice de suporte de Califórnia (ISC), compressão confinada simples e compressão não confinada. Os resultados obtidos mostraram que na granulometria do solo, resultou em 50,79% de areia média. Na compactação, as misturas precisaram mais de água e houve redução do seu peso específico. Houve aumento da expansão com adição do resíduo. Quanto ao ISC, o resíduo provocou um aumento na resistência. A melhor compactação e resistência foi observada pela amostra de 15% de borracha, com aumento de 26,93% de resistência em relação ao solo natural. Houve aumento da compressibilidade do solo com o resíduo. Em suma, a mistura com 10% de borracha se destacou das demais, sendo adequada para uso em subleito, segundo o DNIT.
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