MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA: COMO OLHAR PARA UM ATENDIMENTO COM FRAGILIDADES

Autores

  • Daiéllen Martins Veronezi Centro de Referência de Assistência Social - CRAS
  • Joana D'Arc Neves Costa Centro de Pesquisa em Medicina Tropical
  • Flavinéia Cristina Rodrigues Soares Servidora pública do município de Urupá/RO, assistente social lotada na Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, Urupá – Rondônia, Brasil
  • Tony Hiroshi Katsuragawa Instituto de Pesquisas em Patologias Tropicais

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-381X.2021v8n3p9-21

Resumo

O presente estudo buscou investigar como os trabalhadores da saúde atuam frente à situação de casos de violência doméstica contra mulheres. A abordagem foi qualitativa e descritiva sobre os procedimentos adotados pela equipe de saúde durante a admissão de casos. Alguns profissionais de saúde relataram que apenas realizam os primeiros socorros e preenchem o prontuário de atendimento, encaminhando a vítima para acompanhamento social e psicológico na rede de saúde, enquanto que outros mapeiam, conjuntamente, a rede de suporte social existente e/ou que se pode acionar, e prestam atendimento ambulatorial e interagem com os demais membros da equipe interprofissionais. As maiores dificuldades assinaladas pelos profissionais de saúde que realizam o atendimento foram a falta de capacitações e a ausência de protocolo interinstitucionais para os casos de violência. O estudo possibilitou verificar que qualquer trabalhador de saúde bem instruído, seja médico, enfermeira, psicóloga, assistente social ou educador, pode acolher as mulheres em situação vulnerável. Além disso, a equipe interdisciplinar no âmbito da saúde, contribui muito para promover a recuperação e o resgate da autoconfiança e autoestima da mulher vítima de violência doméstica. Conclui-se que os profissionais apresentam algumas lacunas e carências referentes ao atendimento das vítimas de violência. Palavras-chave: Violência doméstica. Saúde pública. mulheres agredidas. equipe interprofissionais.

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Biografias Autor

Daiéllen Martins Veronezi , Centro de Referência de Assistência Social - CRAS

Pós-Graduanda Lato Sensu Master Business Administration (MBA) em Gestão de Instituições Públicas. Trabalha como psicóloga social no Centro de Referência de Assistência Social - CRAS no Município de Urupá/Rondônia, Brasil.

Joana D'Arc Neves Costa, Centro de Pesquisa em Medicina Tropical

Doutora em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia. Atua no Centro de Pesquisa em Medicina Tropical de Rondônia. Integra o quadro do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Rede Bionorte. Atua na Agência de Vigilância em Saúde pública no Centro de Pesquisa em Medicina Tropical – CEPEM, Porto Velho – Rondônia, Brasil.

Flavinéia Cristina Rodrigues Soares , Servidora pública do município de Urupá/RO, assistente social lotada na Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS, no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, Urupá – Rondônia, Brasil

Cursando MBA em Gestão de Instituições Públicas pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO. Cursando pós graduação em Direito Previdenciário pela Faculdade Legale. Perita Judicial pelo Ideia Criativa Cursos (2019). Perita Social do Tribunal de Justiça de Rondônia - TJ/RO.

Publicado

2021-08-05

Como Citar

Martins Veronezi , D., Costa, J. D. N., Rodrigues Soares , F. C., & Hiroshi Katsuragawa , T. (2021). MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA: COMO OLHAR PARA UM ATENDIMENTO COM FRAGILIDADES. Interfaces Científicas - Direito, 8(3), 9–21. https://doi.org/10.17564/2316-381X.2021v8n3p9-21

Edição

Secção

Artigos