COMPORTAMENTOS DE RISCO EM ESTAGIÁRIOS DA SAÚDE DE UMA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2024v12n2p156-170Resumo
Comportamentos de risco podem ser considerados como potencialmente capazes de ameaçar à saúde e reduzir a qualidade de vida. Estudo transversal, quantitativo com objetivo de verificar comportamentos de risco em estagiários da saúde de uma universidade brasileira, realizado em setembro a dezembro de 2020. A amostra foi composta de 31 universitários dos cursos de medicina, enfermagem, educação física, farmácia e odontologia. Utilizou-se o Youth Risk Behavior Survey (YRBS). Verificou-se associação dos comportamentos de risco pelos testes qui-quadrado e Pearson. Obteve-se associação entre idade e comportamento de risco de andar de motocicleta sem a utilização de capacete ou uso raramente (pX2 = 0,43) para o sexo masculino (pX2 = 0,37). Obteve-se 25,8% da amostra que pensou seriamente em cometer suicídio e 16,1% planejou o suicídio. A faixa etária de 29 a 30 anos 10 (33,3%) afirmou tentativa de suicídio, 1 vez, sendo referida por 50,0% dos estagiários de educação física (pX2 =0,046 e pX2 =0,004). O comportamento de risco associado à prática sexual foi significante entre 29 a 30 anos e 10 (33,3%) afirmou ter relação com 6 pessoas ou mais no curso de educação física, mesmo com o isolamento social da covid-19 (pX2 =0,03). Houve afirmação de relação sexual com mais de 2 pessoas em todos os cursos da amostra. Obteve-se associação da cor e agravamento da covid-19 com ocorrência de confirmação por profissional da saúde e tipo de testagem. O estudo evidencia que os universitários são vulneráveis a comportamentos de risco o que aponta para um futuro preocupante.