ASPECTOS HÍDRICOS E EPIDEMIOLÓGICOS DA TRANSMISSÃO DA ESQUISTOSSOMOSE EM ÁREA TURÍSTICA DE ALAGOAS
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2016v4n2p35-42Published
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Abstract
A esquistossomose mansônica é uma enfermidade parasitária
causada pelo helminto Schistosoma mansoni.
Considerada um relevante problema de saúde pública,
esta infecção parasitária está atrelada a condições inadequadas
de saneamento básico. As localidades turísticas
endêmicas para esquistossomose caracterizam-se
por apresentar inúmeras coleções hídricas e população
humana fixa/flutuante que utilizaestes corpos d’água
para diversos fins. O objetivo desta pesquisa foi analisar
a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) no rio da Estiva
e avaliar os aspectos epidemiológicos relevantes na
transmissão da doença. A área pesquisada foi o Conjunto
Habitacional Vila Altina, localizado no município turístico
de Marechal Deodoro. Na determinação da DBO foi empregado
o método respirométrico e as informações epidemiológicas
foram coletadas por meio de um formulário
semiestruturado aplicado a todos os chefes de família ou
responsáveis pelo domicilio, perfazendo um total de 297
indivíduos e as informações sobre os índices de prevalência
foram obtidas nas fichas do Programa de Controle da
Esquistossomose. Para a análise da estatística descritiva
foi utilizado o programa estatístico do SPSS 20.0. A prevalência
da doença foi de 6,53%. A maioria dos entrevistados
44,6% possui ensino fundamental incompleto, 62%
recebem até um salário mínimo e 81,5% dos sujeitos da
pesquisa eram mulheres. Independente do sexo, o rio é
utilizado para diversos fins. As análises da DBO revelaram
que o rio apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento
da esquistossomose e as análises epidemiológicas
mostraram que a localidade estudada apresenta elementos
socioambientais e culturais para a manutenção e
propagação desta infecção parasitária.