DENGUE, ANÁLISE DE TENDÊNCIA E ASSOCIAÇÃO COM INDICADORES SOCIOECONÔMICOS E DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p43-55Publicado
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Derechos de autor 2023 Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente
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Resumen
Objetivo: Analisar por meio da variação percentual anual (VPA) os números de casos da dengue, a sua tendência temporal e associação com indicadores socioeconômicos e de saúde entre os anos de 2010 a 2021. Métodos: Estudo ecológico em que analisou a tendência temporal dos casos notificados de dengue nos países da América Latina, no período de 2010 a 2021. Os dados de prevalência de casos de dengue foram extraídos do banco da OPAS (Organização Pan-americana de Saúde) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram realizadas análises de séries temporais para verificar a VPA e correlação entre as variáveis número de casos, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), incidência de dengue, número confirmados em laboratório, saneamento e índice de pobreza. Resultados: A maior percentual de prevalência de casos de dengue (valor médio dos casos de dengue do período de 2010 a 2021, dividido pelo total da população) no Brasil (0.040% - feminino) e no Paraguai (0.040% - feminino). Não foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre sexos (teste Mann Whitney p=0.56). Foram encontradas tendência decrescente nos países Suriname e Venezuela e tendência estacionária no restante dos países analisados. Não foram encontradas correlações estatisticamente significativa entre percentual de casos de dengue e as variáveis sócio econômicas avaliadas. Conclusão: No período analisado a prevalência de dengue se mostrou estacionário na maioria dos países avaliados.