MICROCEFALIA E SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA AO ZIKA VÍRUS: ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DAS FAMÍLIAS E VULNERABILIDADE SOCIAL EM UMA CAPITAL DO NORDESTE
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2022v9n1p380-394Publicado
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Resumo
Introdução: A microcefalia é uma má formação congênita que ocasiona comprometimentos neurológicos estruturais e/ou funcionais. A relação entre a microcefalia e o vírus Zika, foi comprovada em 2015 e afetou principalmente a região Nordeste do país. Objetivos: Descrever os aspectos socioeconômicos das famílias com nascidos vivos com microcefalia pela síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika. Métodos: Estudo epidemiológico do tipo transversal com casos de microcefalia. Os dados foram coletados no período de 2016 a 2017, na cidade de Aracaju. Realizada busca ativa a partir de membros das equipes de atenção básica de todas as unidades de saúde da cidade e do serviço de referência para crianças com microcefalia. Resultados: A maioria das genitoras ocupavam-se de trabalhos domésticos (44,44%), com renda familiar de até 1 salário mínimo (74,07%) e com apenas um morador contribuindo na despesa familiar (81,48%). Residiam em imóveis alugados (37,04%), recebiam benefícios assistenciais (59,26%) e 85,19% não tinham plano de saúde. Raça/cor parda da genitora em 66,67% das entrevistadas e 92,59% realizaram pré-natal. Conclusão: Estudo evidenciou que os casos da microcefalia associada à infecção pelo vírus Zika estiveram predominantes nas famílias em condições socioeconômicas vulneráveis