QUEIMADURAS: SERIA A PELE-DETILÁPIA UMA ALTERNATIVA MAIS ECONÔMICA E EFICAZ PARA O SUS FRENTE AO TRATAMENTO TRADICIONAL?
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p278-291Publicado
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Resumo
Um grande número de queimados é atendido todos os anos no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo tratados principalmente com creme de sulfadiazina de prata. Estudos mais recentes, porém, chamam a atenção para a proeminência de curativos biológicos, em especial xenoenxertos, no tratamento de queimaduras. A pele de tilápia-do-Nilo, recentemente, se tornou o primeiro xenoenxerto animal aprovado pela ANVISA no Brasil. O método utilizado neste estudo foi uma revisão integrativa de literatura, com o objetivo de compreender se há viabilidade no uso de xenoenxertos de pele de tilápia como curativo biológico para o tratamento de queimaduras, avaliando sua eficácia e segurança, conjecturando uma possível utilização em larga escala no SUS. Constatou-se, então, a segurança e aplicabilidade do curativo biológico de pele de tilápia como tratamento para queimaduras e, com o surgimento de novos estudos, a viabilidade de seu uso no SUS torna-se cada vez mais possível, já que certifica-se uma boa relação de custo-benefício.