PANORAMA DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO CEARÁ

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p319-334

Autores

  • Amanda Thaís Teixeira Pires Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Valessa Rios Pires Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE)
  • Erivan de Souza Oliveira Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Igor Gomes de Araújo Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Maria Elineuda Gomes Lima UNINASSAU
  • Santelma de Paiva Albuquerque Universidade Federal do Ceará (UFC)
  • Vanessa Gomes Aguiar Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Emilianne Maria Silva Lopes Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • João Pedro Viana Rodrigues pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Fundação Oswaldo Cruz Ceará (Fiocruz Ceará)
  • João Victor Costa Silvestre Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)
  • Geysa Aguiar Romeu Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  • Arlandia Cristina Lima Nobre de Morais Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Publicado

2023-07-29

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Edição

Vol. 9 N.º 2 (2023): Fluxo Contínuo

Secção

Artigos

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Direitos de Autor (c) 2023 Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente

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Resumo

Os acidentes causados por animais peçonhentos se caracterizam como um problema de saúde pública, pois são uma ameaça à população e pode ocasionar sequelas, como incapacidade temporária ou definitiva e, em casos mais graves, pode evoluir ao óbito. O objetivo deste estudo foi traçar o perfil das intoxicações por animais peçonhentos, atendidas em um centro de referência em informação e assistência toxicológica do Ceará, no período de 2017 a 2021. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa. Avaliaram-se as fichas de intoxicações dos pacientes vítimas de acidentes com animais peçonhentos no estado do Ceará. Totalizaram, 17.275 atendimentos causados por animais peçonhentos. A zona urbana apresentou a maior parte das ocorrências, com 15.630 casos, sendo majoritariamente causados por escorpiões. O sexo feminino foi o mais afetado e a faixa etária mais prevalente foi entre 20 a 59 anos. A maioria dos acidentes foram classificados como leves. Desta forma, pode-se concluir que os acidentes envolvendo animais peçonhentos são um problema de saúde pública, sendo necessário que haja mais pesquisas sobre os casos de intoxicações no país para que com isso ocorra uma redução dos casos de acidentes envolvendo animais peçonhentos.

Biografias Autor

Amanda Thaís Teixeira Pires, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Valessa Rios Pires, Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE)

Farmacêutica. Residente em Neurologia e Neurocirurgia de Alta Complexidade pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE).

Erivan de Souza Oliveira, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Farmacêutico. Doutorando em Biotecnologia em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) - RENORBIO, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Igor Gomes de Araújo, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Farmacêutico. Doutorando em Biotecnologia em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) - RENORBIO, Fortaleza, Ceará, Brasil.

Maria Elineuda Gomes Lima, UNINASSAU

Bacharel em Farmácia pela UNINASSAU, Fortaleza, Ceará, Brasil. 

Santelma de Paiva Albuquerque, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Bacharel em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Vanessa Gomes Aguiar, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Bacharel em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

Emilianne Maria Silva Lopes, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Bacharel em Farmácia pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

João Pedro Viana Rodrigues, pela Universidade Federal do Ceará (UFC); Fundação Oswaldo Cruz Ceará (Fiocruz Ceará)

Bacharel em Biotecnologia. Mestre em Ciências Farmacêuticas. Doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Fundação Oswaldo Cruz Ceará (Fiocruz Ceará).

João Victor Costa Silvestre, Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU)

Bacharel em Farmácia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Geysa Aguiar Romeu, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Farmacêutica. Mestra em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo (USP). Farmacêutica do Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Ceará (CIATOX-IJF). Docente do Curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Arlandia Cristina Lima Nobre de Morais, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Farmacêutica. Doutora em Farmacologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE). Docente do Curso de Farmácia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, Ceará, Brasil.

Como Citar

Pires, A. T. T., Pires, V. R., Oliveira, E. de S., Araújo, I. G. de, Lima, M. E. G., Albuquerque, S. de P., … Morais, A. C. L. N. de. (2023). PANORAMA DOS ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO CEARÁ. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 9(2), 319–334. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2023v9n2p319-334