ATELIÊ DE FILOSOFIA NA ESCOLA PÚBLICA: ROTAS DE FUGA E RESISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3828.2021v10n3p47-62Palabras clave:
Ensino Fundamental, Docência, Filosofia, Ateliê, Artes.Publicado
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Este artigo apresenta práticas de uma pesquisa em educação desenvolvida entre julho e dezembro de 2019 que se moveu no sentido de pensar a docência em Filosofia e Artes nos anos finais do Ensino Fundamental (EF) em uma escola pública do município de Lauro de Freitas, Bahia. A justificativa toma por referência a necessidade de propor rotas de fuga e resistência para a crise na educação pública no atual cenário de implantação da BNCC que trouxe para o currículo do EF da rede de ensino de Lauro de Freitas riscos, entre eles o de desregulamentação da disciplina e, por conseguinte, da docência em Filosofia, tanto no concerne a oferta, quanto na possibilidade de esta ver-se submetida ao conteúdo de ensino religioso. A pesquisa tem natureza aplicada, abordagem qualitativa e por procedimento adotou-se a criação de um Ateliê de Filosofia e Artes na escola. Participaram da experiência 37 estudantes dos anos finais do EF, com idade entre 11 e 16 anos, por livre adesão e mediante inscrição online em um formulário alojado no Google Drive. A criação do ateliê seguiu o conceito de experiência proposto por Larrosa (2008) o qual exigiu, dos atos de ensinar e conhecer, implicação de professor e estudantes. Como resultado, observamos que o Ateliê funcionou como plataforma de experiências diversas daquelas vividas na rotina escolar, afirmando o valor da Filosofia na educação básica para a produção de sentidos e usos novos para a educação escolar.Cómo citar
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