ANATOMIA REGIONAL E FUNCIONAL DOS NERVOS CRANIANOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Résumé
INTRODUÇÃO: Na área da neurologia, os pares de nervos cranianos são de fundamental importância no mecanismo de evolução do ser humano. Ao todo, são 12 pares de nervos e eles estão intimamente ligados à manutenção da vida e aos distúrbios sensoriais, motores e da consciência que o indivíduo pode apresentar durante o processo de nascimento, crescimento, desenvolvimento e senilidade. OBJETIVOS: Abordar as questões morfológicas e funcionais dos 12 pares de nervos cranianos e entender sua correlação com a homeostase e as patologias mais evidentes. MÉTODOS: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura, a partir da pergunta condutora: “Qual é a origem real, aparente, o trajeto, a função e a relação com a clínica dos doze pares de nervos cranianos?”. Foram utilizados os descritores: “nervos cranianos”, “morfologia”, “funcionalidade” e "anatomia dos nervos" para localização dos artigos nas bases de dados. Foram incluídos livros virtuais e físicos, além de artigos em português e inglês publicados de 2014-2021 e excluídos estudos do tipo carta. Foi utilizada a estratégia snowball para captação de novas evidências. DISCUSSÃO: A palavra nervos é definida como um conjunto de de fibras nervosas que está em união a partir do tecido conjuntivo denso e organizadas em feixes que são responsáveis por transmitir o impulso nervoso. Da escala micro à macro, os doze pares de nervos cranianos partem do encéfalo com o objetivo de conectar-se a órgãos do sentido e músculos, principalmente do crânio. CONCLUSÃO: Neste estudo, foi constatado que os nervos cranianos estão relacionados às respostas a determinados estímulos, além de algumas patologias envolvidas. Após o nascimento, reflexos primitivos têm um tempo certo para aparecer e sumir, e caso haja a permanência, por exemplo, após o período correto, tal fato indica alterações que precisam ser investigadas. Em caso de traumas como o TCE, escalas servem para avaliar o grau de comprometimento desses nervos e a sua relação com a efemeridade da vida. Dessa forma, o corpo humano é visto como uma máquina perfeita e os doze pares de nervos são responsáveis por manter ou não esse equilíbrio.