DISTRIBUCIÓN ESPACIAL DE LA ESQUISTOSOMIASIS Y SU RELACIÓN CON FACTORES SOCIOAMBIENTALES EN MUNICIPIOS ENDÉMICOS DE SERGIPE ENTRE 2022 Y 2023.
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3151.2025v9n2p74-83Palabras clave:
Esquistossomose; epidemiologia; doenças endêmicas.Publicado
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Derechos de autor 2025 Caderno de Graduação - Ciências Biológicas e da Saúde - UNIT - SERGIPE

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Resumen
A esquistossomose persiste como um grave problema de saúde pública no Brasil, especialmente em regiões endêmicas como Sergipe, onde condições socioambientais precárias favorecem a transmissão da doença. Este estudo investiga a distribuição espacial dos casos e sua correlação com fatores como saneamento básico, urbanização desordenada e acesso a serviços de saúde, analisando dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) entre 2022 e 2023. A doença, que afeta predominantemente populações vulneráveis, não só compromete a qualidade de vida, mas também gera impactos econômicos ao debilitar a força de trabalho. Em Sergipe, a endemicidade da esquistossomose está intrinsecamente ligada a falhas estruturais, como a falta de água tratada e coleta de esgoto, além de deficiências na vigilância epidemiológica. Este trabalho busca não apenas mapear os hotspots da infecção, mas também discutir como variáveis socioeconômicas e ambientais influenciam sua dispersão. Os resultados poderão subsidiar políticas públicas mais eficazes, reforçando a necessidade de ações intersetoriais e investimentos em prevenção, diagnóstico precoce e tratamento. A compreensão desses padrões é essencial para reduzir a carga da doença e promover equidade em saúde.
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